sexta-feira, fevereiro 10

Carlos de Oliveira - Elegia em chamas

"Arde no lar o fogo antigo
do amor irreparável
e de súbito surge-me o teu rosto
entre chamas e pranto, vulnerável:

Como se os sonhos outra vez morressem
no lume da lembrança
e fosse dos teus olhos sem esperança
que as minhas lágrimas corressem."

domingo, janeiro 22

quinta-feira, janeiro 19

quarta-feira, janeiro 18

Vergílio Ferreira

Ama-se um corpo como instrumento de amar, como forma de onanismo de que o trabalho é dele. Ou como êxtase de um terror paralítico. Ou como orientação ao impossível que não está lá. Com raiva desespero de quem já não pode mais e não sabe o quê. Como avidez insuportável não de o ter tido na mão, porque o podemos ter nela, sofregamente, boca seios o volume quente harmonioso da anca e tudo esmagar até à fúria, ter o que aí se procura e que é o que lá está, mas não o que está atrás disso e é justamente o que se procura e se não sabe o que é nem jamais poderemos atingir. 

in "Em Nome da Terra"

sábado, janeiro 7

Lisboa - December '11

My legs by Tomás 

Izzy, me and Gonçalo by Tomás

Izzy and me by Tomás

Rafael and me by Tomás

Via: Flickr