segunda-feira, janeiro 31
sexta-feira, janeiro 28
terça-feira, janeiro 25
segunda-feira, janeiro 24
sábado, janeiro 15
sexta-feira, janeiro 14
segunda-feira, janeiro 10
As colagens de Max Ernst
«Em 1933, Marx Ernst passa três semanas na Itália, durante as quais fará 184 colagens a partir de gravuras em madeira de livros ilustrados populares, jornais de ciências naturais e catálogos de venda do século XIX.»
domingo, janeiro 9
sábado, janeiro 8
sexta-feira, janeiro 7
Klementium
Uma das bibliotecas mais bonitas do mundo. E com uma biblioteca assim, quem é que precisaria de uma casa? Não há lar mas quente do que este!
Bénédicte Houart
chamo-me penélope
dizem que passei muitas noites a tecer
é mentira
passei-as a fazer amor
com cada um dos meus pretendentes
e gozei de cada vez a valer
depois chegou o meu velho marido
dizem que não o reconheci
é mentira
ele é que não me conheceu
ítaca onde me deitei
deu-me todas as viagens que desejei
dizem que passei muitas noites a tecer
é mentira
passei-as a fazer amor
com cada um dos meus pretendentes
e gozei de cada vez a valer
depois chegou o meu velho marido
dizem que não o reconheci
é mentira
ele é que não me conheceu
ítaca onde me deitei
deu-me todas as viagens que desejei
quinta-feira, janeiro 6
Vsevolod Meyerhold - Biomechanics
É, sem margem para dúvidas, uma das coisas mais bonitas que vi em toda a minha pobre pequena vida.
Apur Sansar
"Apur Sansar" foi realizado por Satyajit Ray em 1959. Trata-se do terceiro filme da Triologia Apu, sendo o "Pather Panchali" o primeiro e "Aparajito" o segundo. Trata-se ainda de um dos filmes preferidos de Siegfried Kracauer.
Olavo Bilac - Negra
Possas chorar, arrependida,
Vendo a saudade que aqui vai!
Vê que inda, negro, da ferida
Aos borbotões o sangue cai...
Que a nossa história, assim relida,
O nosso amor, lembrado assim,
Possam fazer-te, comovida,
Inda uma vez pensar em mim!
Minh'alma pobre e desvalida,
Órfã de mãe, órfã de pai,
Na escuridão vaga perdida,
De queda em queda e de ai em ai!
E ando a buscar-te. E a minha lida
Não tem descanso, não tem fim:
Quanto mais longe andas fugida,
Mais te vejo eu perto de mim!
Louco! e que lúgubre a descida
Para a loucura que me atrai!
- Terríveis páginas da vida,
Escuras páginas, - cantai!
Vim, ermitão, da minha ermida,
Morto, do meu sepulcro vim,
Erguer a lápida caída
Sobre a esperança que houve em mim!
Revivo a mágoa já vivida
E as velhas lágrimas... a fim
De que chorando, arrependida,
Possas lembrar-te inda de mim
Vendo a saudade que aqui vai!
Vê que inda, negro, da ferida
Aos borbotões o sangue cai...
Que a nossa história, assim relida,
O nosso amor, lembrado assim,
Possam fazer-te, comovida,
Inda uma vez pensar em mim!
Minh'alma pobre e desvalida,
Órfã de mãe, órfã de pai,
Na escuridão vaga perdida,
De queda em queda e de ai em ai!
E ando a buscar-te. E a minha lida
Não tem descanso, não tem fim:
Quanto mais longe andas fugida,
Mais te vejo eu perto de mim!
Louco! e que lúgubre a descida
Para a loucura que me atrai!
- Terríveis páginas da vida,
Escuras páginas, - cantai!
Vim, ermitão, da minha ermida,
Morto, do meu sepulcro vim,
Erguer a lápida caída
Sobre a esperança que houve em mim!
Revivo a mágoa já vivida
E as velhas lágrimas... a fim
De que chorando, arrependida,
Possas lembrar-te inda de mim
Olavo Bilac
"Ora (direis) ouvir estrelas! Certo
Perdeste o senso!" E eu vos direi, no entanto,
Que, para ouvi-las, muitas vezes desperto
E abro as janelas, pálido de espanto...
E conversamos toda a noite, enquanto
A via-láctea, como um pálio aberto,
Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto,
Inda as procuro pelo céu deserto.
Direis agora: "Tresloucado amigo!
Que conversas com elas? Que sentido
Tem o que dizem, quando estão contigo?"
E eu vos direi: "Amai para entendê-las!
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e de entender estrelas."
Perdeste o senso!" E eu vos direi, no entanto,
Que, para ouvi-las, muitas vezes desperto
E abro as janelas, pálido de espanto...
E conversamos toda a noite, enquanto
A via-láctea, como um pálio aberto,
Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto,
Inda as procuro pelo céu deserto.
Direis agora: "Tresloucado amigo!
Que conversas com elas? Que sentido
Tem o que dizem, quando estão contigo?"
E eu vos direi: "Amai para entendê-las!
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e de entender estrelas."
domingo, janeiro 2
Sally mann
sábado, janeiro 1
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