"Arde no lar o fogo antigo
do amor irreparável
e de súbito surge-me o teu rosto
entre chamas e pranto, vulnerável:
Como se os sonhos outra vez morressem
no lume da lembrança
e fosse dos teus olhos sem esperança
que as minhas lágrimas corressem."
sexta-feira, fevereiro 10
terça-feira, fevereiro 7
sexta-feira, fevereiro 3
terça-feira, janeiro 31
domingo, janeiro 22
sábado, janeiro 21
quinta-feira, janeiro 19
quarta-feira, janeiro 18
Vergílio Ferreira
Ama-se um corpo como instrumento de amar, como forma de onanismo de que o trabalho é dele. Ou como êxtase de um terror paralítico. Ou como orientação ao impossível que não está lá. Com raiva desespero de quem já não pode mais e não sabe o quê. Como avidez insuportável não de o ter tido na mão, porque o podemos ter nela, sofregamente, boca seios o volume quente harmonioso da anca e tudo esmagar até à fúria, ter o que aí se procura e que é o que lá está, mas não o que está atrás disso e é justamente o que se procura e se não sabe o que é nem jamais poderemos atingir.
in "Em Nome da Terra"
in "Em Nome da Terra"
terça-feira, janeiro 17
domingo, janeiro 15
quarta-feira, janeiro 11
sábado, janeiro 7
Lisboa - December '11
My legs by Tomás |
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Rafael and me by Tomás Via: Flickr |
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